EU NA MOEDERNIDADE

1460 palavras 6 páginas
O autor se preocupa em explicar o motivo do seu trabalho, sua origem e a linguagem de escrita, feita para os estudantes de Psicologia e para o público leitor geral. Os métodos mais simplificados serão utilizados para melhor compreensão do tema. O surgimento da Psicologia e a procura por um profissional da área levam a um estudo sobre a subjetividade privada (mencionada pelo autor Figueiredo).
Para Santi, desde o início do Renascimento, alguns autores já se dedicam a mostrar as fraquezas e insuficiências do eu. Acreditamos que o assunto abordado seja bastante complexo, por isso é necessária a leitura diferenciada para compreensão do tema e dos problemas filosóficos das diversas épocas. trata-se de expor que nossa concepção atual do que seja o “eu” não era possível na Idade Média. O sujeito isolado é a unidade básica de valor e referência de tudo. Esta afirmação do “eu” parece ter-se construído gradativamente, através dos séculos. Cada coisa existente estaria relacionada necessariamente a ordem superior (Bíblia e Igreja), portanto, nada poderia ser mantido em segredo e nunca estaríamos sozinhos, já que a onipresença e a onisciência são atributos de Deus.
Sendo assim, a privacidade será tampouco ausente.
Com base nessa leitura, fica evidente que no período medieval, era totalmente proibido a idéia de procurar no próximo uma ajuda ou apenas um conselho. Somente Deus pode saber os seus pensamentos e sofrimentos.

3. O HUMANISMO NO RENASCIMENTO A mudança na concepção do homem no mundo desde a passagem da Idade Média para o Renascimento é bastante evidente. No Renascimento surge a valorização do homem e a idéia de que se ele não nasce predestinado, ele se deve formar, educar. Nasce daí a necessidade de “cuidado de si”.
Fugindo dos costumes medievais, Deus deixou de ser tão presente na questão da liberdade. Desde então, o homem passou a construir respostas próprias e passou a ser livre.

4. O ENCONTRO COM A MULTIPLICIDADE Segundo

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