Etica
Tempo da História: século XVIII, reinado de D. João V, o Magnânimo
D. João V - Vaidade e Megalomania - Construção do Convento de Mafra como Réplica da Basílica de S. Pedro
Trilogia necessária para sobreviver a um regime déspota como o do século XVIII:
1. AMOR (Blimunda e Baltasar)
2. SONHO (Padre Bartolomeu de Gusmão)
3. MÚSICA (Domenico Scarlatti)
Macroespaços:
1. Lisboa
2. Mafra
O CASAL REAL
. Casamento = contrato entre duas casas reais europeias
. Carácter obrigatório - falta de afectos e sentimentos
. Falta de intimidade
A apresentação do casal real assenta na ridicularização e humanização do mesmo.
CRÍTICA SOCIAL INICIAL - o ócio, a infantilidade e a desocupação do rei – legos - o exagero de pessoal – vestir e despir o rei, momento do encontro noturno - sobrevalorização do material estrangeiro – a cama da rainha
CAPÍTULO III
- descrição de Lisboa física e anímica
- Denúncia da religião balofa e virada para o exterior
“Porque a cidade é imunda, alcatifada de excrementos, de lixo, …, de lama mesmo quando não chove…”
“Lisboa cheira mal, cheira a podridão…”
“… o mal é dos corpos, que a alma, essa, é perfumada.”
A procissão:
“Deus não tem nada que ver com isto, é tudo coisa de fornicação.” -Povo promíscuo, animal
“É a mulher livre uma vez por ano,…, a mulher entre duas igrejas, foi a encontrar-se com um homem…” - as classes altas
Hipocrisia religiosa
Falta de índole e moral
Hipocrisia no casamento
CAPÍTULO IV - apresentação de Baltasar
Ficou inválido (maneta) no exército, na Guerra de Sucessão de Espanha, e mandaram-no de volta para Portugal, sem nada.
Em Évora:
- paga o que deve - Homem honesto e consciente
- Angaria dinheiro para o resto da viagem
PADRE BARTOLOMEU DE GUSMÃO
- Faz a ligação entre a classe alta e a classe baixa porque se dá com a corte e com o rei (assiste inclusive à aula de música da infanta Maria Bárbara), mas também é grande amigo de Baltasar e Blimunda.
Capítulo XIV – A aula da