Etica de Nicolau Maquiavel
Fichamento sobre o texto: A Ética Feroz de Nicolau Maquiavel
Dener Marques Sarubbi Ciência Política I Professora Naiara Del Molim Pelotas, 13de junho de 2013
Em O Príncipe de Maquiavel há um projeto ordenado que ultrapassa a simples tirania. Ao se fazer uma análise detalhada da obra questionada, percebe-se que Maquiavel tem uma preocupação que não tem por foco, o simples interesse pessoal ou mesmo a glória, sendo, a glória é uma imagem refletida através das ações pessoais. O Príncipe vai muito além disso, pois estaria colocando seu legado em risco. Maquiavel nos dá uma visão ampliada, elevando os objetos e fornecendo táticas para conseguir chegar aos objetivos pessoais. Embora que, a maldade deva sempre acompanhar O Principe, pois “o homem bom não é capaz de garantir sua própria segurança nesse mundo” (Chisholm, p. 52) Maquiavel propõe a existência de uma moralidade própria da política, tal moralidade que não está vinculada com padrões universais, pois tais padrões não são eficientes quando se tem que garantir a ordem e estabilidade num intenso mundo de conflitos. Maquiavel derruba noções de virtudes, padronizadas e úteis como instrumento de disciplina que tange a vida privada, mas incompatível com a política, tendo tal política uma ética na própria lógica da vida política. O discernimentos das ideias já abordadas, nos permite dissertar sobre os critérios que avaliam sua ética política. Sendo dois os critérios: “a lealdade do agente político a algo que transcende a fortuna pessoal; e os efeitos de suas ações” (Chisholm, p. 53). A lealdade deve ser direcionada ao estado, ao coletivo com o intuito de