1 INTRODUÇÃO O voo de cruzeiro é a etapa em que a aeronave (em alguns casos) passa a maior parte do tempo. Ela está compreendida entre o final da subida e o início da descida do aeródromo de destino. Para os aviões de transporte regular, como as grandes companhias aéreas, o voo de cruzeiro é muito importante, pois nele o avião passará muito tempo e irá percorrer a maior parte da etapa para chegar até o seu destino. Nas aeronaves que possuem motores turbofans (Boeing 737-800 da Gol ou Airbus 330-200 da TAM) e motores turbojatos (Concorde, antigamente operado pela Air France e British Airways), o alcance máximo é dado quando a relação M (Coeficiente de sustentação dividido pelo coeficiente de arrasto) for máxima. Portanto um avião com motor turbojato, como no caso do Concorde, se tiver numa baixa velocidade seu consumo é ineficiente. Com isso, esse tipo de aeronave só seria eficiente em voo de cruzeiro numa altitude muito elevada, onde o seu consumo específico de combustível seria relativamente mais baixo. Vale frisar que a principal despesa de uma empresa aérea é o combustível. E pelo fato do preço do combustível variar muito, o preço da passagem também varia. Os aviões bimotores regulares queimam cerca de 20 galões de combustível por minuto em altitude de cruzeiro, mostrando que há uma razão simples pela qual as passagens aéreas não podem ser barateadas ao extremo. Outras etapas do voo de uma aeronave são a descida e o pouso. Nelas o comandante e co-piloto devem prestar atenção e levar em consideração o conforto dos passageiros, pois podem entrar em turbulências, e as velocidades a serem utilizadas, já que nesses procedimentos a velocidade da aeronave deve ser reduzida, e a sustentação deverá ser maior. Nas grandes aeronaves há o uso dos flaps, dispositivos hiper-sustentadores que aumentam a superfície da asa e geram mais sustentação para o avião quando ele está em velocidades relativamente baixas. Nesse trabalho será analisado os regimes de voo de cruzeiro mais