Etapa 1
Soren A. Kierkegaard foi o pioneiro na história do existencialismo com a “solidão, o estado de ânimo, o absurdo, o medo...” (Han J. Storing, 1997, p. 581 – 582), os quais se originaram do ser humano e se tornaram fatos constituintes do ser.
Para kierkegaard, “existência é uma tensão entre o que o homem é e o que ele não é” (Ariane P. Ewald, 2008). Cria-se uma relação com um Deus superior.
Os existencialistas se movem para o pensamento sobre a existência do ser, pelo fato de que “o sentido da existência aponta para o sentido próprio da filosofia como existência que se constitui enquanto um problema: “o problema que o homem põe a si em torno de si, é o ser próprio do homem como problema de si próprio” (Abbagnano, 1962, p. 49).
As publicações de Kiekegaard tiveram dificuldade de acesso por conta de sua língua dinamarquesa. O que levou a tradução dos textos na Alemanha e na França. Esse processo possibilitou o encontro do existencialismo com a fenomenologia. Onde surge a ideia do que é o Ser, com o pensador Martin Heidegger. No entanto Heidegger não evidencia a existência humana como os franceses evidenciam.
A publicação de O Ser e o Nada de Jean Paul Sartre em 1943, marca o ápice do existencialismo pós guerra na França. Sartre concebe o Existencialismo como uma doutrina que torna a vida humana possível, e, por outro lado, declara que toda verdade e toda ação implicam um meio e uma subjetividade humana.
Pensadores como Maurice Merleau Ponty, também contribuiu com suas reflexões existências fenomenológicas.