Estética I
Quando se fala em Estética, imagina-se que se trata de estética corporal, de um padrão de beleza. A Estética, verdadeiramente, é um estudo filosófico que busca compreender fenômenos sociais com uma visão para a Arte.
Desenvolvimento:
A palavra “estética” origina-se da expressão grega aisthésis, que remete à ideia de “sensação”. A base filosófica e a ideia de beleza são discutidas desde a antiguidade, como nos estudos do filósofo grego Pitágoras e seus seguidores, no século 6º a.C.
Para Pitágoras e seus seguidores (conhecidos como pensadores pitagóricos) o conceito de belo estava relacionado às ideias de proporção e harmonia, sendo estudado não como algo “subjetivo”, mas seguindo a observação de regras e parâmetros.
Após os pitagóricos, a ideia de beleza passou a ser estudada por filósofos com Platão (428 – 347 a.C.) e Aristóteles (384 -322 a.C.). Com eles a ideia de beleza foi unida aos conceitos de “bom” e “verdadeiro”. Contudo, para os gregos, beleza, bondade e verdade eram valores sempre associados, por meio de harmonia e equilíbrio.
A cultura grega é considerada o alicerce da cultura ocidental, visto que com a incorporação da Grécia ao Império Romano, no século 2º a.C., a visão de mundo grega concernente à Estética foi incorporada por Roma. Essa cultura foi absorvida pelo Cristianismo, com várias modificações, se fazendo presente até hoje.
No século 18, a Estética ganha autonomia quanto disciplina e ramo da Filosofia, ocorrido com a publicação, em 1750 e 1758, dos dois volumes da obra aesthetica , do filósofo alemão Alexander Gottlieb Baurmgarten (1714-1762).
Baurmgarten dizia que os artistas modificam o que representam por meio de suas emoções e sentimentos, logo, a criatividade estaria implícita no processo artístico.
Hoje, a Estética é consolidada como disciplina, refletindo sobre as causas e os significados culturais, sociais e políticos da arte, não simplesmente ditando regras do que seria belo ou artístico.
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