Estética e arte
1. Estabelecer a relação de verdade e arte nos dois grandes momentos de teorização da arte: na arte poética e na arte estética.
A verdade e arte estão intrinsecamente ligadas na teorização da arte. Para Platão, a poesia se afastava da verdade, pois ela não pode demonstrar a sua essência, somente o que se percebe. Era isso que ele chamava de Mimese e Aristóteles acompanhou-o nessa proposta. Como Mimese, eles entendiam como uma imitação da realidade que o homem não poderia perceber na sua essência, mas apenas em percepção ofuscada.
Já para Friedrich Schelling, a arte tem a função de fazer o que a Filosofia não consegue. A Filosofia busca demonstrar verdades intrínsecas e subjetivas, ficando somente nas ideias. Na arte, essas verdades se tornam mais práticas e necessárias, pois revelam o que está apenas nas ideias.
Para Heidegger, “se toda arte é, em essência, Poesia (die Dichtung), então a arquitetura, a escultura, a música devem ser reduzidas à poesia” (HEIDEGGER, 1977, p.127) .
Essa poesia é a manifestação da verdade para Heidegger onde os sentidos são encontrados e demonstrados na arte e na estética poética. A arte é a forma que a verdade é manifestada e percebida. Porém, essa verdade é apenas aparente, pois se revela na estética e ela não pode ser totalmente definida. Apenas, sentida e percebida intuitivamente.
2. Analisar se a indústria cultural atualmente continua dominando a cultura e propor meios para limitar seu poder de controle.
Para Adorno, a arte não pode ser um meio de prazer que leve a uma industrialização da cultura. A arte, à semelhança da Matemática, precisa ser neutra e trazer conteúdos ideológicos intrínsecos e não uma forma de prazer.
Segundo Adorno, quem procura prazer na arte, assemelhar-se-á à pornografia ou à culinária. A arte é simplesmente um sentimento e uma forma de manifestar a verdade que a Filosofia não teria condições de manifestar.
No entanto,