Estágio
Selma Garrido Pimenta.
Maria do Socorro Lucena Lima.
Este texto tem como objetivo discutir sobre as especificidades do estágio e da prática de ensino como oportunidade de aprendizagem e construção da identidade para àquele que ainda não exerce o magistério.
O estágio pode não ser uma preparação completa para o magistério, mas é possível por meio deste perceber o sentido da profissão, como e o que é ser professor nos dias atuais, é possível perceber a realidade dos tantos do professores como dos alunos, além de ser uma oportunidade de reafirmação da escolha pela profissão e de crescimento.
Segundo as autoras a obrigatoriedade e o cumprimento da carga horária dos estágios tem sido umas das grandes preocupações das instituições de formação docente, o que tem acarretado a tendência de transformar o estágio em uma atividade desvinculada do projeto pedagógico do curso e da realidade escolar. Essa prática torna o estágio sem sentido, pois não há conexão entre as atividades e a finalidade do ato de ensinar. Segundo Pimenta e Lima:
A fragmentação daí decorrente impede ou dificulta a visão da vida escolar e do ensino como um todo, do sistema de ensino e de educação, tornando quase sempre essa prática curricular insuficiente para a compreensão das debilidades constatadas e mesmo para a projeção de alternativas de superação destas. (2004, p.101-102)
1. Perspectivas e dificuldade do estágio para quem ainda não é professor.
A base para formação dos alunos de licenciatura tem como função dar suporte teóricos e metodológicos para a compreender o funcionamento de todos os aspectos do sistema escolar, e assim preparar o estagiário para a realização de atividades nas escola (exercício, análise, avaliação e crítica)
As autoras sugerem a realização de seminários com professores das escolas e alunos, a fim de promover uma interação reflexiva e de análise crítica em relação ao contexto