Estudos Sociais B
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA – PARFOR
Fichamento
Estudos Sociais B
Nome: Maria Aparecida Ribeiro
RA: 11744174
6º Período - Vespertino
Campinas – SP
Bibliografia: FONTANA, R. A. Cação
Título: A Constituição Social da Subjetividade: Notas sobre Central do Brasil
Ao nascer, cada um de nós mergulha na vida social, na história, e vive, ao longo de sua existência, distintos papéis e lugares sociais, carregados de significados – estáveis e emergentes – que nos chegam através dos outros. (p. 222)
Os lugares que ocupamos nas relações sociais marcam o para quê e o para quem de nossas ações e de nossos dizeres, sugerem modos de ser e de dizer, delineiam o que podemos (e não podemos) ser e dizer a partir desses lugares, modulando o discurso e os modos de apresentação do sujeito como tal, que vamos elaborando na dinâmica interativa. (p. 222)
Essa modulação, no entanto, é contraditória, na medida em que somos, ao mesmo tempo, nós mesmos e o “outro” do outro com quem estamos em relação. (p. 222)
Assim focalizada, destacam Vigotski e Politzer, a personalidade não é um amálgama de processos psicológicos complexos e genéricos, mas o “drama” vivido nas relações interpessoais, em condições sociais específicas, por indivíduos peculiares em constituição. (p. 222)
Da perspectiva da constituição social, estudar o sujeito implica estudar relações entre sujeitos em suas condições sociais específicas de produção, e mais, lidar com a multiplicidade (eu/outro do outro) na unidade do próprio sujeito. (p. 222)
Nas narrativas, vida e texto – duas formas do tecer que se entrelaçam – dão a ver, dão a ler as especificidades de vivências diferenciadas, nas quais os saberes, a emoção, os sentimentos experimentados de angústia e de raiva, os sonhos, os fantasmas, o amor, que muitas e muitas vezes escapam à