Estudo dirigido de saude coletiva
Ainda com relação à mortalidade infantil, a taxa de Belo Horizonte, comparada com a brasileira, foi menor tanto em 1998 quanto em 2004. Em 1998 a diferença entre as taxas foi 2 por mil e em 2004 foi de 4,6 por mil. A taxa de mortalidade infantil indica o número de crianças que falecem até completarem um ano de idade, em mil crianças nascidas vivas. Portanto, Belo Horizonte possui, desde 1998 (data em que temos os dados comparativos), menos crianças de até um ano de idade falecendo, o que indica uma condição do sistema de saúde do município melhor que a nacional. Porém, conforme indicado acima, a taxa brasileira teve uma maior queda do que a taxa belo-horizontina, mas ambas as diferenças foram próximas.
Já a taxa de mortalidade materna indica o número de óbitos de mulheres devido a, por exemplo, complicações da gravidez, observados durante um determinado período de tempo (normalmente, 1 ano) referido a cem mil nascidos vivos. Em 1998, a menor taxa, entre Brasil e Estados Unidos, era dos Estados Unidos, sendo a diferença entre ambas de 56,7 mulheres a cada cem mil nascidos vivos, sugerindo uma condição de saúde dos americanos muito melhor que dos brasileiros.
Já em 2004, o Brasil conseguiu reduzir a taxa de mortalidade materna em 10,7 por cem mil. Essa melhora da taxa resulta numa melhora das condições de saúde da população brasileira. Mas em 2004 ainda persistiu uma taxa muito alta (de 54,2 mulheres por cem mil nascidos vivos), de modo que o Estado ainda pode propor novas melhorias e políticas públicas para se ter um maior progresso na saúde brasileira.
Belo