Estudo de caso - Tuberculose
A tuberculose é uma das doenças mais antigas do mundo, indícios apontam que a patologia existe a mais de 5.000 mil anos, porém foi a partir do século XVIII foi que ela se tornou mais preocupante, com o êxodo rural e a revolução industrial, o ser humano passou a viver mais aglomerado, e os fatores de risco aumentaram consideravelmente, fazendo com que a doença se disseminasse em proporções gigantescas, a doença neste período ficou conhecida como a “peste branca”, em consideração ao seu elevado índice de mortalidade. (SÃO PAULO, 2014)
No século XIX a tuberculose passou a ser considerada um “mal social”, devido à estreita relação entre o contágio e condições precárias de vida do individuo, situação essa que, mesmo não sendo determinante para o contágio, ainda representa um dos principais fatores predisponentes para a transmissão. (SÃO PAULO, 2014)
Durante muito tempo o tratamento se baseava em medidas higiênicas e nutricionais, muitas das pessoas acometidas pela patologia se recluíam em sanatórios ou buscavam lugares com clima mais apropriado (campo ou montanha) para se recuperarem, para os casos mais graves fazia-se uso de técnicas cirúrgicas (pneumotórax), que tinha por finalidade atenuar os sintomas da doença. Apenas na década de 40, com a descoberta da estreptomicina, da isoniazida e do ácido para-amino-salicílico, passou a ser possível curar os pacientes. (SÃO PAULO, 2014)
Na década de 80, com o advento da pandemia da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida), a tuberculose voltou a ser uma grande preocupação, sendo hoje um dos maiores problemas para a saúde pública no Brasil, em 2012 foram notificados 69.000 novos casos de tuberculose, somente em no estado de São Paulo foram 16.020, conforme é possível verificar no “ANEXO A” deste estudo de caso. (BRASIL, 2012). Atualmente 1/3 da população mundial está infectada pelo bacilo de Koch, o Brasil é o 17º país com maior incidência de tuberculose no mundo, porém, ao contrário do que