estudo da economia brasileira contemporânea

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A estabilização econômica brasileira, iniciada no governo Itamar Franco e perseguida insistentemente nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, significou uma redução inflacionária jamais vista antes. Essa redução favoreceu a melhoria do padrão de vida da sociedade brasileira até os dias de hoje.

Conforme informação do IPEA o índice de GINI (que mede a desigualdade de renda da população – quanto mais próximo de zero melhor ) teve queda significativa no período, caiu de 0,6 em 1998 para 0,54, o que é explicado tanto pela diminuição da desigualdade das rendas do trabalho quanto pela política de fortalecimento do salário-mínimo, além dos programas de transferência de renda.

A evolução da pobreza no Brasil, definida pela relação de indivíduos na pobreza pelo total de indivíduos, apresentou decréscimo de 12,2 pontos percentuais no período compreendido de 2001 a 2009, pois em 2001 era de 27,5% da população brasileira passando para 15,3% em 2009.

Outro aspecto é a criação de empregos formais, que apresentou uma média de 627 mil empregos no período de 1995 a 2002 passando para 1,86 milhão no período 2003 a 2010. Nos últimos sete anos criou-se 15 milhões de novos empregos.

As taxas de desemprego são decrescentes ao longo dos anos, com o menor percentual histórico aferido em SET 10 de 6,2% da PEA.

As classes sociais sofreram grande mobilidade ao longo dos anos com destaque para a classe C, ficando clara a ascensão das classes D e E para a classe C, de acordo com dados divulgados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e pela FGV – Fundação Getúlio Vargas.

Todos os resultados comentados até agora foram provocados pelas políticas econômicas voltadas à distribuição de renda no Brasil. Isso não quer dizer que passamos a ser encarados como um país desenvolvido com equidade. Ainda somos um país desenvolvido com profunda dívida social a ser resolvida ao longo dos próximos cinqüenta ou cem anos.

O PIB brasileiro

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