Estudando diversas materias
Segundo a ONU, do início dos anos 1970 até 2009, o crescimento da população mundial caiu para 1,2% ao ano, o número de mulheres em idade reprodutiva que utilizam algum método anticoncepcional aumentou de 10% para 62% e o número médio de filhos por mulher (taxa de fecundidade) caiu de 6 para 2,6. Ainda assim, esse rítmo continua elevado e, caso se mantenha, a população do planeta saltará de 6,8 bilhões em 2009, para 9 bilhões em 2050.
Os países pobres e emergentes abrigavam 5,6 bilhões de pessoas em 2009 e, em 2050, deverão ter 7,9 bilhões. Já nos países desenvolvidos o crescimento nesse mesmo período será bem menor, com a população absoluta aumentando de 1,23 para 1,28 bilhão de pessoas e, caso não se considerasse o ingresso de imigrantes, haveria redução para 1,5 bilhão.
Mapa da taxa de fecundidade dos países
À medida que a população mundial aumentou 2,5 bilhões em 1950 para 6,7 bilhões em 2008, a proporção dos que vivem nos países pobres e emergentes da África, Ásia e América Latina aumentou de 68% para mais de 80%. Na China e na Índia, respectivamente com mais de 1,3 e 1,2 bilhão de habitantes em 2009, vivem aproximadamente 37% da população mundial. Já a proporção das pessoas que vivem nos países desenvolvidos diminuirá de 18% em 2009 para 14% em 2050 por causa da redução do seu ritmo de crescimento vegetativo. Em contrapartida, a população africana, que representava 9% da população mundial em 1950, deverá representar 21% em 2050.
Crescimento demográfico
Mapa da projeção de crescimento populacional
O crescimento demográfico de uma determinada área, está ligada a dois fatores: ao crescimento natural e à taxa de migração.
O primeiro, também denominado crescimento vegetativo, corresponde à diferença entre nascimentos (natalidade) e óbitos (mortalidade) verificada numa população; o segundo é a diferença entre a entrada e a saída de pessoas da área considerada. Tendo como referência essas duas taxas, o crescimento populacional poderá ser