Estruturas metalicas
ESTRUTURAS METÁLICAS I
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
ESTRUTURAS METÁLICAS I
NOTAS DE AULA 2008
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 0.1
PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL
ESTRUTURAS METÁLICAS I
Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 0.2
PUC-CAMPINAS – CEATEC – FAC. DE ENGENHARIA CIVIL
ESTRUTURAS METÁLICAS I
01. Introdução
1.1. – Breve Histórico:
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Desde a mais remota antigüidade, tem-se notícia do homem a utilizar-se de artefatos de ferro. Iniciando-se pela descoberta do cobre, que se mostrava demasiadamente ductil – capaz de deformar-se sob a ação de cargas -, o homem aprimorando as suas próprias realizações, através do empreendimento de sua capacidade de pensar e de realizar, estabeleceu os princípios da metalurgia, que na definição de alguns autores, é uma síntese; pressupõe o uso coerente de um conjunto de processos, e não a prática de um instrumento único. E esses processos foram-se somando ao longo das necessidades humanas, pois para a síntese da metalurgia ou da forja, juntam-se as percussões (martelo), o fogo (fornalha), a água (têmpera), o ar (fole) e os princípios da alavanca. Imagina-se que, provavelmente, o cobre foi descoberto por acaso, quando alguma fogueira de acampamento tenha sido feita sobre pedras que continham minério cúprico. É presumível que algum observador mais arguto tenha notado algo “derretido” pelo calor do fogo, reproduzindo, mais tarde, o processo propositadamente. Mas, como já se observou, o cobre é por demais mole para que com ele se fabriquem instrumentos úteis, em especial nos primórdios das descobertas humanas, bastante caracterizadas pelas necessidades de coisas brutas. As técnicas de modelagem e de fusão vão se sofisticando quando surge a primeira liga, o cobre arsênico, composto tão venenoso que logo teria que ser substituído. O passo seguinte foi a descoberta de que a adição ao cobre de apenas pequena proporção de estanho,