Estrutura de capital
A Estrutura de Capital é a composição do financiamento de uma empresa. Representa as principais fontes de fundos externos obtidos através de financiamento. A estrutura de capital da empresa consiste nas dívidas e o patrimônio em ações emitido pela empresa, ou seja, o lado esquerdo do balanço pode ser interpretado como uma lista do patrimônio possuído pela empresa e o lado direito do balanço exceto o Passivo Circulante, declaração das fontes das quais se obteve o patrimônio. A empresa deve manter um certo equilíbrio entre as dívidas e o patrimônio líquido. Um nível elevado de dívidas pode elevar o risco da empresa, tornando os investidores apreensivos acerca da sua capacidade de pagar seus credores.
Até certo ponto, o financiamento através de dívidas é benéfico, pois propicia a alavancagem financeira. Em outras palavras, pela emissão de obrigações, uma empresa consegue maiores lucros por ação quando o retorno sobre os fundos captados excedem a taxa de juros desses fundos. Esse impulso no lucro por ação é chamado de alavancagem financeira.
Explicando a alavancagem financeira
Quando a obrigação é emitida a empresa compromete-se a pagar os juros e a amortizar o principal em alguma data no futuro. Devido aos juros serem despesas dedutíveis do cálculo do imposto de renda, uma maior parcela do lucro operacional sobra para os acionistas.
Entretanto, quanto mais dívidas uma empresa tiver em sua estrutura de capital, maior seu risco financeiro. Portanto, quanto mais a empresa emitir obrigações, em mais custos fixos financeiros ela incorre e maior o perigo de ela não ser capaz de cumprir com esses pagamentos fixos periódicos. À medida que a dívida aumenta, os pagamentos dos juros também aumentam – e embora eles propiciem uma alavancagem financeira, existe um aumento do risco financeiro representado pelos pagamentos de juros, que se tornarão muito grandes em relação ao LAJIR (lucro antes dos juros e do imposto de renda). Se as atividades