Estresse ocupacional

Estresse Ocupacional: orientações a motoristas de ônibus

O avanço da ciência e a diversificação dos estudos realizados pelo homem ao longo dos séculos permitem uma constante evolução técnico-científica responsável pelo surgimento de novos corpos de conhecimento os quais podem ser chamados de novas ciências ou ramificações destas. No século XX, o grande avanço na área dos conhecimentos acerca do próprio homem, mais especificamente as que tratam da condição de bem-estar ou da saúde propriamente dita, ganham destaque. As descobertas da medicina permitem uma compreensão modificada de como o complexo sistema vivo funciona e como reage aos estímulos esternos aos quais são submetidos.
Dessa forma, os conceitos acerca da saúde se tornaram mais complexos e abrangentes nos últimos tempos. Tal fato associado ao surgimento de novas patologias consideradas ‘modernas’ permitiu a ampliação do conceito de saúde. Um dos primeiros conceitos de saúde, desenvolvido pela OMS logo após a segunda guerra mundial era baseado no completo bem-estar físico e social. Christopher Boorse definiu, em 1977 a saúde como simplesmente a “ausência de doenças”.
A lei orgânica da saúde (8080/90) considera a saúde como resultante de uma série de fatores determinantes e condicionantes dentre outros, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. É considerada como resultante de um processo contínuo e dinâmico em que fatores econômicos e sociais estão diretamente ligados.
Em observação a essa importante definição de saúde e o surgimento de epidemias modernas que se agravam na população mundial, vamos considerar um grande fator diretamente relacionado à saúde e desenvolver uma abordagem ao tema Estresse ocupacional em motoristas de ônibus.
Atualmente a palavra estresse tem sido muito recorrida, associada a sensações de desconforto, sendo cada vez maior o