Estratégias competitivas e suas logístiscas
Os monopólios e oligopólios já não são mais comuns quanto antigamente. Atualmente, no mundo dos negócios, temos a concorrência, hoje incentivada pelo Estado, para garantir menores preços e maior qualidade em bens e serviços. Isso faz com que os consumidores finais dêem as cartas, já que a produção depende da demanda, não o contrário. E é nesse aspecto que se começa uma competição pela maior fatia do mercado, ou ao menos, boa parte dela. Por meio desse sistema de produção puxada, a empresa que se sobressai é aquela que melhor garante os 4 P’s ao cliente – Produto, Preço, Praça, Promoção. Parece algo fácil quando dito de forma tão simples, porém não é um caminho tão simples desde a adaptação ao mercado até uma superioridade competitiva. Nessa tentativa, o gerenciamento das atividades operacionais e manufatureiras têm seu papel fundamental como diferencial nessa competição - algumas dessas estratégias serão brevemente citadas logo abaixo.
DIFERENCIAIS E SUAS ESTRATÉGIAS
A preocupação com a qualidade é um dos maiores desses diferenciais, se não o principal. A partir dessa preocupação, na década de 1950, foi criado o conceito de Gestão de Qualidade Total (TQM), em que há não só o objetivo de se alcançar um resultado final com qualidade, mas a atingi-la em todas as etapas organizacionais. O TQM volta-se para o alcance da satisfação do cliente através de um processo de melhoria contínua dos bens e serviços gerados pela empresa. Porém de nada adianta uma melhor qualidade sem disponibilidade e preço compatível. Em meados da década de 1960 surge uma nova filosofia da administração, o Just In Time (ou JIT). Filosofia essa que tornaria possível uma vantagem competitiva através da otimização do processo produtivo. Uma administração da manufatura de forma simples e eficiente, aliada à melhor utilização dos recursos de capital, equipamento e mão-de-obra resulta em um sistema manufatureiro capaz de