Estratégia e sistemas de apoio às decisões
A crescente utilização da noção de habilidades gerenciais e de competência no ambiente empresarial brasileiro tem renovado o interesse acerca desse conceito, seja sob sua forma mais estratégica, a das competências coletivas seja sob a configuração mais específica de práticas associadas à gestão de pessoas. Fato certo é que a noção de competência tem aparecido como importante referência dentre os princípios e práticas de gestão no Brasil. De acordo com Robbins (2005) o caos e a ambigüidade podem ser transformados em oportunidade porque permitem que os gerentes que conseguirem adaptar-se obtenham vantagem competitiva. A atual estrutura organizacional tornou-se mais exigente com o potencial humano e intelectual que precisa, as organizações precisam de profissionais preparados para enfrentar estas constantes mudanças que ocorrem no mundo globalizado.
O termo competência tem sido objeto de várias interpretações e definições por parte de especialistas em recursos humanos e, mais recentemente, em gestão do conhecimento. O conceito foi desenvolvido a partir de estudos que procuravam determinar os fatores que poderiam influenciar positivamente no desempenho das pessoas e propiciar melhores resultados para as organizações. Prahalad e Hamel (1990) ofereceram importante contribuição teórica à discussão ao aplicar o conceito na esfera organizacional. Os autores sugerem que as competências podem ser subdivididas em três dimensões: as essenciais, as funcionais e as individuais. As competências essenciais são aquelas que diferenciam a organização dos seus concorrentes, conferindo-lhe vantagem competitiva sobre os demais. As funcionais caracterizam-se por serem necessárias às atividades vitais da organização (como competências para desenvolver o produto, ou vendê-lo). As individuais, por fim, referem-se aos atributos pessoais da força de trabalho. As competências gerenciais inserem-se nessa última