Estoques De Investimento Direto Estrangeiro Nos Pa Ses
Entre 2000 e 2012, o estoque de IDE no mundo aumentou pouco mais de três vezes, em termos nominais, passando de US$ 7,5 trilhões para US$ 22,8 trilhões.
Neste período, o estoque de IDE nos países da América do Sul aumentou 318%, saltando de US$ 309 bilhões para US$ 1,29 trilhão, o que fez com que a participação da região no total mundial subisse de 4,11% para 5,65%.
Entre os países da região, os maiores incrementos no estoque de IDE ocorreram na Colômbia – 903% – e no Brasil – com alta de 474%. Em 2012, o Brasil concentrava 54,4% do estoque de IDE na região – ou US$ 702 bilhões. Entre 2000 e 2012, sua participação no estoque de IDE no mundo quase dobrou – passou de 1,63% para 3,08%.
Parte dessa concentração se explica pelas diferenças de tamanho entre as economias da região. Neste sentido, a tabela 1 apresenta um retrato mais fiel do IDE recebido pelas economias da CEI, por ponderar os estoques pelo tamanho da população e pelo produto interno bruto (PIB).
Na tabela 2 vemos o incremento no estoque de IDE recebido ao longo da década foi de quatro dígitos: foram os casos da Rússia, 1.423%. Apesar de o bom desempenho ter sido praticamente generalizado, o estoque de IDE recebido pela CEI mostra-se bastante concentrado em poucos países Em 2010, a Rússia respondia por 71,7% do total. Na sequência, com participações bem mais modestas, vinham o Cazaquistão, com 12%, do estoque de IDE recebido pela CEI (tabela 2).