Ester

A legalidade do livro no que se refere a ocupar um lugar no cânon da Escritura tem sido grandemente contestada devido o nome de Deus não ser mencionado no mesmo. Há estudiosos que afirmam a que a história não passa de uma obra novelística. No entanto, a leitura de livro de Ester, revela-se como uma obra de inspiração divina e logo proveitosa para compreensão da providencia Divina para proteção da nação do povo de Israel, a providencia de Senhor nem sempre acontece de maneira miraculosa, mas pode ser percebida em detalhes mínimos, como é mostrado no desfecho da história de ascensão dos judeus no livro de Ester (o capítulo 6, revela que o rei não conseguia dormir. Se não ocorresse isso Mordecai provavelmente teria sido executado e Hamã teria conseguido agir com autoridade. Todavia aprouve Deus que fosse diferente). Além de ser reveladora quanto ao comportamento dos servos de Deus no exemplos da rainha Ester e Mordecai. Uma forte evidência da autenticidade do livro é a comemoração da Festa de Purim (ou de Sortes) celebrada pelos judeus até os dias atuais; no seu aniversário, o livro inteiro é lido nas suas sinagogas.
O povo judeu, que tinha sido disperso de Jerusalém e levado cativo à terra de Babilônia, que mais tarde acabou sendo governada pelo medos-persas. No contexto em que a rainha Vasti e desposta pelo seu marido devido ao não cumprimento de uma ordem sua, Mordecai apresenta sua sobrinha como candidata a rainha. As escrituras mostra Mordecai como um servo cumpridor das leis do rei gentio só até o momento em que essas leis não ferissem os princípios de fidelidade a Deus. Assim, Mordecai recusou-se a curvar-se diante do primeiro-ministro do reino, chamado Hamã, o agagita: “Todos os servos do rei que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei a respeito dele. Mordecai, porém, não se inclinava, nem se prostrava” (Ester 3.2).
Enquanto servos de Deus somos expostos a situações semelhantes,