Estagio
Meu Estágio Curricular Supervisionado aconteceu na sala do 4° ano B. Entre os 17 alunos observados, escolhi F.M.S (o chamarei assim no decorrer do relatório), que ao meu ver, necessitava de uma atenção maior por não consegui acompanhar os demais alunos no quesito “aprendizagem”.
Quando a criança entra na escola de educação infantil, geralmente, a primeira palavra que aprende a escrever é seu nome e sente-se muito interessado em aprendê-lo.
“O nome próprio tem uma característica: é fixo, sempre igual. Uma vez aprendido, mesmo o aluno com hipóteses não alfabéticas sobre a escrita não escreve seu próprio nome segundo suas suposições, mas, sim, respeitando as restrições do modelo apresentado.”
( REVISTA NOVA ESCOLA. )
No tempo em que estive na escola os alunos estavam aprendendo o alfabeto e o nome próprio.
Muitas crianças conseguem aprender mais rápido e outras necessitam de muito incentivo, trabalho e dedicação de seus professores e pais para conseguirem avançar.
“Apesar da generalização da Escola, um facto continua a ser tragicamente lamentável: a grande maioria dos jovens chega a homens sem saber ler nem escrever.” (FREINET 1977)
F.M.S chegou ao CEIM “Enock de Freitas” há 2 meses, vindo do Rio de Janeiro. Conversando com a mãe ela me relatou que veio para Linhares, pois tinha se divorciado do pai do aluno e que o filho sentia muito pro isso.
No Rio de Janeiro ele freqüentava um jardim municipal, mas apesar disso não conseguia acompanhar seus coleguinhas do Enock.
Todos desta sala já conseguem escrever seu nome, mesmo que seja de forma espelhada e identificar a letra inicial do seu nome no alfabeto.
O aluno em observação, tenta escrever seu nome, mas o que realiza são apenas bolinhas e rabiscos, estando assim na fase da “garatuja”.
Todos os dias a professora trabalha com eles, o Alfabeto da Xuxa onde ela canta e eles repetem juntos, um tipo de memorização. Em seguida, ela chama de um em um ao quadro para mostrar a letra inicial do