ESTAGIO
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL: ALGUMAS
CONSIDERAÇÕES
Emanoela Moreira Maciel¹ - UFPI - luaemanoela@hotmail.com
Prof. Dra. Bárbara Maria Macedo Mendes² – UFPI - barbarammendes@hotmail.com
RESUMO
É importante que se discuta o estágio supervisionado como espaço de formação que permita ao aluno-professor o desenvolvimento de habilidades necessárias à prática docente, à produção de saberes para ensinar e, ainda, à reflexão sobre a atividade docente. Diante disso, questionamos: como o estágio pode contribuir para uma formação que privilegie a reflexão crítica? De que maneira a teoria e a pesquisa no estágio podem influenciar a formação? O estágio se constitui num espaço de produção de saberes para ensinar? Neste artigo, tencionamos elucidar tais questões apoiadas na literatura que aborda o tema. Para isso, recorremos a Gómez (1995), Pimenta (2007; 2010), Ghedin et al (2008), Mendes (2006),
Schön (1995), entre outros.Considerando que o estágio permite a integração entre conhecimentos teóricos e práticos e oportuniza uma prática como processo investigativo, entendemos que o aluno-professor precisa adotar uma postura crítico-reflexiva na e sobre a sua prática; que a pesquisa deve ser parte efetiva de sua prática pedagógica; e que as mudanças na educação serão possíveis se houver possibilidade de uma formação reflexiva de professores. Palavras-Chaves: Estágio supervisionado. Professor reflexivo. Pesquisa
1. Introdução
Os estágios supervisionados possuem relevância nos currículos dos Cursos de
Licenciatura no Brasil, uma vez que se constituem oportunidade de vivências específicas da docência. Estas experiências devem transcender a mera obrigação curricular assumindo uma função protagonista em meio à formação inicial. Nesta perspectiva, é importante que se discuta o estágio como espaço de contribuição para uma formação que privilegie a reflexão crítica; de articulação entre a teoria e a pesquisa; e de produção de saberes