Esquizofrenia
Não há um exame que diagnostique precisamente a esquizofrenia, isto depende exclusivamente dos conhecimentos e da experiência do médico, portanto é comum ver conflitos de diagnóstico. O diagnóstico é feito pelo conjunto de sintomas que o paciente apresenta e a história como esses sintomas foram surgindo e se desenvolvendo. Existem critérios estabelecidos para que o médico tenha um ponto de partida, uma base onde se sustentar, mas a maneira como o médico encara os sintomas é pessoal. Um médico pode considerar que uma insônia apresentada não tenha maior importância na composição do quadro; já outro médico pode considerá-la fundamental. Assim os quadros não muito definidos ou atípicos podem gerar conflitos de diagnóstico. que causa?
Sobre a causa da esquizofrenia só sabemos duas coisas: é complexa e multifatorial. O cérebro, por si, possui um funcionamento extremamente complexo e em grande parte desconhecido. Essa complexidade aumenta se considerarmos, e temos de considerar, que o funcionamento do cérebro depende do funcionamento de outras partes do corpo como os vasos sangüíneos, o metabolismo do fígado, a filtragem do rim, a absorção do intestino, etc. Por fim, se considerando outras variáveis nada desprezíveis como o ambiente social e familiar, a complexidade se torna inatingível para os recursos de que dispomos. Provavelmente a esquizofrenia é resultado disso tudo.
Teoria Bioquímica
A mais aceita em parte devido ao sucesso das medicações: as pessoas com esquizofrenia sofrem de um desequilíbrio neuroquímico, portanto falhas na comunicação celular do grupo de neurônios envolvidos no comportamento, pensamento e senso-percepção.
Teoria do Fluxo Sangüíneo Cerebral
Com as modernas técnicas de investigação das imagens cerebrais (Tomografia por Emissão de Pósitrons- TEP) os pesquisadores estão descobrindo áreas que são ativadas durante o processamento de imagens sejam elas normais ou