Esquizofrenia
LAPSIQ
Carla Melo e Carolina Ushikoshi
Evolução histórica do conceito
Descrições parciais - textos hindus e gregos, em séculos antes de Cristo.
A partir do século XIX – tenta-se diferenciar as doenças psiquiátricas, denominadas de
“insanidade”.
Pinel em 1809 – “idiotia adquirida”.
Esquirol em 1838 – quadros demenciais que se instalam na juventude. Morel em 1956 – “démence précoce”.
Kahlbaum em 1863 descreveu a hebefrenia. em 1874 descreveu a catatonia.
odos descreviam tais doenças como entidades independente
Emil Kraepelin, em 1896 – catatonia + hebefrenia + dementia paranoides = dementia praecox.
Início na segunda década de vida e deterioração da personalidade do paciente.
Eugen Bleuler, em 1908, utilizou o termo esquizofrenia. Esquizofrenia – do grego schizo = cindido, phrén = mente.
Epidemiologia
Doença de distribuição universal.
Incidência varia ligeiramente entre diferentes locais.
Mínimo: 8 casos por 100.000 habitantes na Itália.
Máximo: 69 casos por 100.000 habitantes nos EUA.
McGrath e colaboradores (2004) – revisão sistemática de estudos de incidência.
Índice de 15,2 por 100.000 habitantes.
Homem/mulher: 1,4.
Idade de início é inferior no sexo masculino.
Estudo de prevalência mostra 4,6/1.000 habitantes. Maior prevalência em países desenvolvidos, em comparação com países em desenvolvimento. Quadro clínico
O quadro clínico da esquizofrenia é bastante polimorfo e heterogêneo.
Não há sintomas ou sinais patognomônicos.
Personalidade pré-mórbida
Não existe para a esquizofrenia, ENTRETANTO, em muitos pacientes nota-se desadaptação psicossocial referente à infância e adolescência.
Personalida de esquizóide
Retraimento social e emocional;
Introversão;
Tendência ao isolamento;
Comportamento desconfiado e excêntrico.
Quadro agudo
Primeira vez → adolescente ou adulto jovem.
Início pode ser:
• Insidioso (meses) – ocorrem progressivamente e dizem respeito a fatos do cotidiano.
•
Sintomas