Esportes Adaptados
Práticas esportivas ajudam na inclusão de pessoas com deficiência mental
Por Paulo Carneiro
Acadêmico de Jornalismo do CEULP/ULBRA
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2000), 10% da população são portadores de algum tipo de deficiência, sendo que metade destes são portadores de Deficiência Mental, propriamente dita. Aqui no Brasil, a porcentagem estatística deveria ser a mesma, porém acredita se que esse número é bem maior por dois motivos: primeiro, porque a OMS indica que nos países do Terceiro Mundo a porcentagem pode chegar de 15% a 20%; e segundo por causa das regiões mais pobres (principalmente Norte e Nordeste), onde há locais de maior incidência de deficientes e cujos meios de vida são insatisfatórios.
E dentre as principais dificuldades enfrentadas por pessoas que possuem algum tipo de deficiência está a inclusão social. Este é o maior desafio dos governantes e da sociedade em geral: quebrar preconceitos e incentivar a inclusão destas pessoas no dia a dia.
Neste sentido o esporte tem um papel importantíssimo já que trabalha, além do desenvolvimento motor, intelectual, os relacionamentos social e afetivo. Estudiosos afirmam que esporte contribui na vida do deficiente mental para a auto-suficiência, levando a uma maior independência e participação na comunidade.
Para a Associação Brasileira de Desportos de Deficiêntes Mentais – ABDEM, a prática esportiva possui, historicamente, um papel fundamental na inclusão social. De acordo com Associação, no Brasil existem cerca de 25 milhões de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência, que, muitas vezes, encontram no esporte as oportunidades que lhes faltam em outros setores da sociedade.
“Entre as ferramentas utilizadas para melhorar sua condição de convívio social estiveram sempre a psicologia, a pedagogia e a prática esportiva. Foineste ambiente que, no final dos anos 80, surgiu a necessidade da existência de uma entidade nacional que representasse o desporto para pessoas