espixando

1033 palavras 5 páginas
CAPUCCINO COM FILOSOFIA: Quebra nozes
(Deus nos dá nozes, mas não as quebra)
Aula de filosofia da Eja de Joaquim Távora, acompanhada de café, chá, bolo... foi um bate-papo em volta de uma mesa com meus alunos. No final os alunos rebeberam um chocolate com a frase “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo” (fotos na escola Eja Professor Francisco Benedetti) Nosso Café com filosofia, baseou-se na obra “O mundo de Sofia”, um momento, para espichar a conversa, trazendo falas de filósofos ao nosso tempo, buscamos juntos a simplicidade da filosofia, e como é preciso “Tirar o coelho da cartola”, para que não passemos o resto de nossas vidas protegidos sob "os pelos do coelho", ou seja: para que não percamos nunca a capacidade de nos admirarmos perante a vida, perante o mundo, lembrando que ser filósofo é não ser indiferente àquilo que ocorre em nosso entorno, não ficar vendo “A banda passar”. E, repetindo as palavras do livro: “ Quero que vivas a tua vida de forma consciente."
Nosso planeta é como um coelho, as pessoas vivem no fundo da pelagem do coelho, sentem-se seguras lá no fundo, seguem sua rotina, tornam-se egoístas, fecham seus olhos para a realidade, pensam que são felizes, e influenciadas pela mídia, tornam-se indiferentes a tudo, perdem a noção do belo. A criança, quando nasce, não é assim. Ela está na ponta dos pelos do coelho, querendo descobrir tudo, perguntando, se surpreendendo. À medida que vai crescendo, ela vai afundando mais nos pelos, até se tornar apenas mais um alienado igual aos outros, pois lá embaixo é tão confortável que elas não ousam mais subir até a ponta dos finos pelos, lá em cima. Mas todas as crianças nascem bem na ponta dos pelos do coelho. Algumas pessoas (filósofos) se agarram com força aos pelos do coelho e berram para as pessoas lá embaixo, mas elas continuam lá, enchendo a barriga de comida e bebida: E continuam a conversar: será que você poderia me passar a

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