Espelho Infinito
3º A
Introdução
A ótica talvez seja uma dos conteúdos em Física onde os alunos possuem a maior dificuldade de visualizar ou até mesmo imaginar os resultados obtidos, por isso muitas vezes necessitam de uma visão de geometria plana ao qual não estão acostumados ou desenvolvidos, embora seja extremamente prática, muitas vezes seus efeitos nos passam despercebidos.
O experimento “Espelho Infinito” tem por objetivo mostrar a formação de imagens infinitas colocando-se um espelho e semi-espelho em paralelo numa câmara. Os espelhos planos podem ser associados, ou seja, colocados lado a lado em ângulo ou dispostos paralelamente entre si. Essas associações podem deslocar ou multiplicar o número de imagens de um objeto. A multiplicação das imagens ocorre porque a imagem de um espelho é objeto para o outro espelho.
Objetivos do experimento
O experimento tem por finalidade demonstrar as propriedades refletivas da associação de um espelho e um semi-espelho.
Teoria
Temos o surgimento de formas primitivas de espelho na civilização Olmeca (1500 a 400 a.C.) no atual centro-sul do México. Seus materiais podiam ser, por exemplo, a antracita e a obsidiana, poderiam vir também em colares esculpidos de tal maneira que serviam de espelhos.
A qualidade da visibilidade e reflexão de tais espelhos nos descreve a maneira como o material foi cortado, a precisão do corte nos mostra a evolução da civilização e como elas a utilizaram. Podemos encontrar também já nessa época o domínio de técnicas para construção de lentes de aumento e polarizadoras. Com o avanço das épocas o espelho se tornou um produto caro. Os chamados espelhos venezianos eram mais valiosos que navios de guerra ou pinturas de gênios como da Renascença.
A democratização do artigo começou em 1660, quando o rei da França Luis XIV (1638-1715) ordenou que um de seus ministros subordinasse artesãos venezianos para obter o segredo deles. O resultado