España y Portugal – La unión peninsular (1580-1640) Muñoz-Arraco RESENHA

“España y Portugal – La unión peninsular (1580-1640)” Muñoz-Arraco (aula 10)

O texto fala do processo político, econômico e social que levou Espanha e Portugal à União Ibérica em 1580, das relações que os dois países tinham antes e durante a união, e explica seu fim. Seu foco principal é Portugal.
Logo no início, a problemática da sucessão portuguesa é destacada, e o autor julga de grande importância expor as relações matrimoniais entre Espanha e Portugal desde o século XIV até o XVI. É notável que medidas e acordos políticos foram adotados visando uma possível união já no século XV.Os matrimônios entre as famílias reais culminaram no nascimento de um herdeiro comum: Felipe II. A crise sucessória foi desencadeada com a morte do monarca Henrique I; alianças políticas e recursos jurídicos foram utilizados pelos candidatos ao trono, e Antônio (um dos prováveis sucessores) travou uma guerra com Felipe II, o então rei da Espanha, pela posse. Este venceu, e foi coroado rei de Portugal como Felipe I.
A União Ibérica teve diversas medidas que visavam à relação, comunicação e flexibilidade das instituições e delegações, respeitando as divergências entre as nações. O autor cita Ranke, que diz que não podemos reconhecer essa união como uma unidade política com um só interesse, mas que estava sobre um regime de governo comum.
A legislação portuguesa foi muito influenciada e beneficiada e a criação de uma burocracia e de uma ação legislativa impulsionou o estabelecimento de um Estado moderno. No Brasil, a busca por metais preciosos foi incrementada; os índios passaram a ser amplamente protegidos da escravidão, o que conflitou com os interesses dos bandeirantes paulistas; houve reformas políticas e nomeação de administradores para coordenar e sistematizar as capitanias, e a exploração do território e sua consolidação tiveram muito avanço. O autor considera esse período um conjunto de progressos e de fortalecimento perante o exterior.
Em 1640, a unidade peninsular foi