Esparta
A sociedade espartana é famosa e tradicionalmente conhecida por seu militarismo, o que fazia de seus cidadãos guerreiros natos, com capacidades físicas únicas, sendo considerada por muitos a formadora dos melhores guerreiros da antiguidade.
A cidade-estado de Esparta foi localizada na região do Peloponeso, colonizada pelos povos dórios, dos quais consequentemente herdaram as características militares. Embora o conceito de Educação Física seja recente, a sua formação começou há muito tempo atrás, as metodologias espartanas fundamentam-se em notórias práticas físicas de treinamento muscular e psicológico, e mesmo sendo muito antigas, foi um povo que começou a construir conhecimentos até hoje utilizados, desde dietas para a manutenção de um corpo robusto e forte, até técnicas de musculação e condicionamento físico bem sucedidas.
Os cidadãos de Esparta eram propriedade do estado desde o nascimento até sua morte, sendo ensinados a ter orgulho de sua cidade, ter coragem e se for preciso, morrer pela pátria. A educação espartana é chamada de agogê e se inicia aos 7 anos onde as crianças eram retiradas de sua família passando a ser responsabilidade do estado, e a partir de agora seriam treinadas e educadas para um único fim, a guerra.
Sendo o porte físico avantajado fundamental para os espartanos, ao nascer de uma criança, ela era analisada pelo estado a procura de alguma deficiência física e posteriormente mental. Caso algo fosse constatado o recém-nascido era sacrificado. Essa prática é conhecida como eugenia, ou seja, apenas os “bem-nascidos” teriam o direito de viver naquela sociedade.
É importante ressaltar a superioridade física e atlética dos espartanos em relação aos outros povos da Grécia, um bom exemplo disso são os jogos olímpicos da antiguidade, onde dos 81 campeões olímpicos conhecidos, 46 são espartanos. Na prova de corrida de velocidade, dos 36 campeões conhecidos, 21 têm a mesma