Escândalo da compra de cadeiras na Arena Pantanal, exemplo de ilegalidade na administração pública
Administração Pública
No curso de Administração Pública se faz necessário entender as novas tendências e capacitar-se para o dinamismo das transformações que vem acontecendo na gestão pública e que o administrador seja acima de tudo um profissional bem informado, capaz de produzir conhecimentos e tomar decisões que produza bons resultados na administração. Perante a isto se faz necessário compreender os princípios constitucionais que regem a Administração
Pública, esses especificados no Artigo 37 da CF, sendo, Legalidade, Impessoalidade,
Moralidade, Publicidade e Eficiência. Princípios que jamais devem ser violados.
Todos nós somos sabedores que a copa do mundo de futebol de 2014 será realizada no
Brasil, bem como Cuiabá, nossa capital mato-grossense vai sediar alguns jogos. Perante esse grande evento a Administração Pública recebeu vários recursos para serem investidos e recentemente vimos o escândalo nas compras e instalação das cadeiras da Arena Pantanal, onde segundo o Jornal “HiperNotícias” a empresa vencedora da licitação a Kango Brasil ltda cobrou o dobro do que foi gasto no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Um ato administrativo (processo de licitação) eivado de ilegalidade, com uma diferença de R$ 261,80 por cada compra e instalação de uma mesma cadeira. A Arena Pantanal custará R$ 570 milhões, um valor extremamente grande que servirá apenas para ser palco de alguns jogos, onde presumi-se que o valor gasto supere em geral os investimentos em aeroportos, mobilidade urbana, portos e estradas, o quais seriam um marco histórico deixado para os mato-grossenses. A empresa Kango, foi impedida de continuar a prestação do serviço de compra e instalação das cadeiras na Arena Pantanal, onde a Secretaria da Copa (Secopa) anulou a licitação após recomendação do Ministério Público. A empresa também teve pedido de recurso negado pela Desembargadora Maria