Lúdico na escola: entre a Obrigação e o Prazer”
Disciplina: Ludicidade e Desenvolvimento Infantil.
Síntese do texto “Lúdico na escola: entre a Obrigação e o Prazer” Giovanina Gomes de Freitas Oliver.
O texto nos apresenta uma intensa discussão acerca do lugar que o “Prazer” e a Obrigação vêm ocupando em nossas vidas, desde a nossa infância, onde incorporamos a ideia de que o Prazer é visto como algo agradável, bom de realizar, já a Obrigação é algo contrário ao prazer, é ruim, algo que não gostamos de realizar. Essas concepções foram construídas socialmente e culturalmente, assim como o ditado popular “primeiro o dever depois o prazer”. Marcellino (1990) afirma que “o ingresso na escola introduz a noção de obrigação (ou dever) na nossa vida”. Para Althusser, cabe a escola incutir na criança noções de valores, como por exemplo, “disciplina”, “dever”, “obrigação”.
Cabe a escola também ensinar uma série de conteúdos e saberes, o que acaba ocasionando o ideia errônea de que se deve separar lúdico e escola, devido ao excesso de informações que o aluno deve adquirir, o que acaba deixando o lúdico de lado, para depois ou para hora que não tiver nenhuma atividade.
Brincar é um direito da criança, a escola e o Estado , não têm o direito de determinar o dia e nem a hora certa que o lúdico deve acontecer, começar ou terminar. Segundo a autora “Reconhecer o lúdico é reconhecer a especificidade da infância”, por isso há a necessidade de atividades lúdicas em todas as escolas e em todas as disciplinas, o Lúdico e a Escola devem andar juntos assim o que é dever e obrigação também se tornará prazer.
Não podemos perder de vista o momento da criança, o agora, pois o seu futuro vai depender de como ela está se formando hoje, se ela tiver uma boa formação provavelmente terá um bom futuro. Criança precisa ser criança, ter infância significa ser criança e infância significa ser criança.