Escorregamento no condomínio mata atlântica 2
Franklin do Carmo Oliveira
Grace Kelly Conceição Silva
Tamires Gabriele da Silva Gomes
RESUMO
As fortes chuvas que atingem cidades mal estruturadas tendem a causar vários desastres naturais, provocando sérios danos materiais e transtornos a saúde humana. Este artigo objetivou analisar e demarcar a área de escorregamento do Condomínio Mata Atlântica II, que foi vítima das fortes chuvas ocorridas em julho de 2010. Nas análises procurou identificar as ameaças, vulnerabilidades, amplitude e suscetibilidade do local, como também propor medidas de prevenção para evitar novos deslizamentos de terra.
Palavras-chave: Escorregamento, Análise de Riscos, Caracterização dos Riscos, Condomínio
Mata Atlântica II.
1. INTRODUÇÃO
Salvador é uma cidade litorânea de clima quente e úmido e sofre grande influência da maritimidade. As precipitações que ocorrem na cidade classificam-se como convectivas conhecida popularmente como chuva de verão ou toró, ocasionada pelo calor junto à umidade.
Segundo Barbosa (2011), chuva convectiva é o aquecimento desigual da superfície do solo que provoca a elevação da massa de ar sobre essas regiões. Ao subirem, se resfriam e precipitam, chuva violenta, de curta duração e de grande intensidade, sobre área pequena.
A capital baiana não foi planejada para suportar grandes quantidades de chuvas, durante o período chuvoso, ocorrem diversos pontos de alagamentos, inundações, enchentes e deslizamentos de terra, provocando perdas materiais e danos à saúde da população. São vários os motivos que proporcionam esses desastres naturais, que vão desde uma infraestrutura vulnerável, ocupações em áreas de risco até o descarte inadequado dos resíduos urbanos.
A falta de estudos e projetos arquitetônicos para construção de empreendimentos, como por exemplo, de um condomínio, além de causar sérios impactos ambientais durante a sua implantação, devido ao desmatamento e a erosão, gera