Escolas Maçônicas
Segundo o dicionário Aurélio, maçonaria é uma “Sociedade filantrópica secreta que tem por símbolo os instrumentos do pedreiro e do arquiteto.”. Tais instrumentos são o maço, que segundo esse mesmo dicionário é um “martelo de madeira usado por carpinteiros, escultores, calceteiros, etc.” ou um “conjunto de coisas atadas juntas ou contidas no mesmo invólucro.”. Ou seja, os maçons constituem uma sociedade de irmãos que se ajudam mutuamente, por isso a maçonaria visa à construção de uma sociedade perfeita, e de um ser humano ideal. É uma sociedade universal, na qual os membros objetivam para a humanidade a liberdade, fraternidade, igualdade e a democracia sendo, portanto, uma associação iniciática e filosófica que tem como objetivo prático o conhecimento pleno do ser humano sobre si mesmo, tornando-se assim um homem original, morrendo o velho e nascendo um novo homem, um ser mais próximo o possível da imagem e semelhança de Deus dentro de si mesmo, e em absoluto controle da lei natural que mora dentro de cada ser. Charles Webster Leadbeater que foi sacerdote da Igreja Anglicana, Bispo da Igreja Católica Liberal, um escritor, orador, clarividente, maçon e um influente membro da Sociedade Teosófica, lista a existência de quatro escolas maçônicas: a Escola Autêntica, a Escola Antropológica, a Escola Mística e por fim a Escola Oculta. A Escola Autêntica surgiu em meados do século XIX e buscava desvendar as origens e os mistérios da maçonaria através de pesquisas em acervos documentais de tempos remotos como pergaminhos, atas de antigas Lojas, e diversos outros registros. Distingue-se pela autenticidade dos fatos, no entanto carece de informações, pois naquela época não se escrevia sobre a maçonaria, a maioria das informações eram transmitidas oralmente de geração a geração. A Escola Antropológica, considerada a nova escola, estuda a maçonaria na sua formação mais antiga, os antropologistas baseavam seus estudos no comportamento