ESCOLA
Segundo Paulo Nunes de Almeida (1974 p. 59) é muito comum ouvirmos dizer que "Os jogos não servem para nada" e não têm significação alguma dentro das escolas, a não ser na cadeira de “Educação Física". Este preconceito é oriundo da pedagogia tradicional, que não inclui em seu currículo brincadeiras e jogos como recursos didático-pedagógicos. Percebe-se claramente que há uma restrição do lúdico, isto é, uma falta de conhecimento e compreensão de seu verdadeiro sentido. A criança gosta de desafios, do difícil e das vitórias penosas, mesmo quando se deixa arrastar pelo fácil, pelo divertido, pelo engraçado. Diante deste contexto pode-se perceber claramente que os jogos e as brincadeiras são valiosas no desenvolvimento do processo de aprendizagem. Santa Marli (1997 p. 9) afirma que a ludicidade é assunto que tem conquistado espaço no panorama nacional, principalmente na educação infantil, por ser o brinquedo a essência da infância e seu uso permitir um trabalho pedagógico que possibilita à produção do conhecimento. A palavra “lúdico” vem do latim “ludus” e significa brincar. Neste brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e divertimentos e é relativa à conduta daquele que joga, que brinca e que se diverte. Por sua vez, a função educativa do jogo oportuniza a aprendizagem do indivíduo, seu saber, seu conhecimento e sua compreensão de mundo. De acordo com Lopes (2001) Todo o discurso sobre o desenvolvimento intelectual da criança, e mesmo do adulto, deve-se focalizar, portanto no ser humano e nas potencialidades