escola de winnicott

ESCOLA DE WINNICOTT

A Escola de Winnicott, relata sobre as teorias de Donald Woods Winnicott um inglês que nasceu em 1897, formado em medicina, inicialmente como pediatra bem sucedido, quando já evidenciava sua preocupação com os aspectos emocionais de seus pequeninos pacientes na interação com as respectivas mães. Winnicott criou jogos bem conhecidos como da “espátula” e do “rabisco” (squigle) que era praticado com essas crianças. Sendo supervisionado por M.Klein durante alguns anos. Publicou seu primeiro trabalho analítico em 1936, no qual estudou a relação entre os conflitos emocionais e os transtornos de alimentação. Em 1945, ainda fortemente influenciado por M.Klein, Winnicott publicou seu clássico desenvolvimento emocional primitivo, no qual propôs que os desenvolvimentos emocionais primitivo podem ser processados em três etapas: Integração e personalização: na qual o bebe nasce num estado de não integração e vive num estado de dependência absoluta da mãe e a personalização no sentido de que a pessoa da mãe habita-se no seu corpo. Adaptação à realidade: A mãe tem o papel fundamental de ajudar a criança a sair da subjetividade total e provê-la para a realidade objetiva. Crueldade primitiva: Nessa época, Winnicott afirmava que todo bebê tem uma carga genética com uma certa cota de agressividade que muitas vezes volta-se contra ela mesma. Em 1951, surgem os estudos de Winnicott relativos aos fenômenos e objetos transicionais. Essa concepção seria ao fato da passagem do subjetivo mundo interno e imaginário do bebe para o objetivo e real mundo externo através de uma ponte de transição entre ambos os mundos. Assim denominado como espaço transicional ou “área da ilusão” portanto o transito entre a fantasia e a realidade. A área da ilusão consiste no fato de que o bebê vivencia o seio da mãe como fazendo parte do seu próprio corpo. O Objeto transicional, como por exemplo travesseiro, um ursino de pano,etc., ocupa um lugar nesse espaço de ilusão,