Esclerose Multipla
1.1 Sobre a Doença
Doenças crônicas são doenças incuráveis, geralmente progressivas e atingem os indivíduos em longo prazo, entre suas conseqüências estão transtornos psicológicos, risco á saúde física e qualidade de vida prejudicada,porem a maioria desses transtornos pode ser controlados por medicamentos e mudanças de hábitos.
As doenças crônicas são os maiores responsáveis de morte no mundo, e considerados como a causa de 60%da mortalidade. Por isso,segundo Machado(2006),as doenças crônicas tornaram-se um desafio para área da saúde, uma vez que em países desenvolvidos sua predominância é alarmante.
Segundo (Angerami,Camon,1998)Estima-se que no Brasil exista aproximadamente 25.000.000 de pessoas portadoras de algum tipo de doenças crônicas.
A doença crônica pode surgir de forma aguda e se estender por meio de episódios mais agravantes e de remissão. Após o diagnóstico o paciente tem alguns requisitos a ser seguido, como ter conhecimento da sua para poder lidar com incômodos físicos, lidar com a perda de atividades que envolvam locomoção, trabalho e lazer (Martins, França Kimura, 1996).
Foi registrada pela primeira vez em 1822 por Sr Augustus’ este que aparentemente tinha a doença, mas somente em 1898 que Jean Martim Charcot identificou e descrever a em chamado de Esclerose em placas, descrevendo áreas endurecidas, semelhante a cicatrizes encontradas no sistema nervoso central, (Costa, 2005).
Segundo Melaragno Filho (1992) a Esclerose Múltipla é a perda de mielina, a qual prejudica a neurotransmissão,ou seja a condução das mensagens que controlam todos os movimentos conscientes e inconscientes do organismo.A mielina envolve todos os axônios do organismo e é constituída por uma mistura de tecidos gorduroso,lipídico e de um material protéico.
Acima de tudo, a Esclerose Múltipla deve ser considerada como doença provocada por uma reação imunológica contra mielina do sistema nervoso central e das células que a produzem (Costa, 2005, Melaragno Filho,