Erro e Medidas
THATIANA JHÉSSICA RAMOS FARIAS
TEORIA DOS ERROS (ALGARISMOS
SIGNIFICATIVOS, ERRO SISTEMÁTICO E
ALEATORIO)
TRÊS LAGOAS - MS
AGOSTO – 2014
TEORIA DE ERROS
O ato de medir é, em essência, um ato de comparar, e essa comparação envolve erros de diversas origens (dos instrumentos, do operador, do processo de medida, etc.). Pretende-se aqui estudar esses erros e suas consequências, de modo a expressar os resultados de dados experimentais em termos que sejam compreensíveis a outras pessoas.
Quando se pretende medir o valor de uma grandeza, pode-se realizar apenas uma ou várias medidas repetidas, dependendo das condições experimentais particulares ou ainda da postura adotada frente ao experimento. Em cada caso, devese extrair do processo de medida um valor adotado como melhor na representação da grandeza e ainda um limite de erro dentro do qual deve estar o valor real.
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
A sensibilidade e precisão de todo instrumento de medida está limitada na sua fabricação. Muitas vezes a leitura do valor de uma grandeza é intermediária a dois traços consecutivos da escala como na Fig.1.
Figura 1-Exemplo de Medida de Distância
A barra que está sendo medida na fig. 1 tem uma extremidade ajustada ao zero de uma régua marcada em centímetros. A outra extremidade da barra não está coincidindo com nenhum traço.
Observa-se que o valor deste comprimento é 27 cm mais alguns décimos de centímetro, mas não podemos afirmar com certeza o seu valor. Ou seja, podemos apenas estimar ou avaliar estes décimos de centímetros a aproximação ao valor
"verdadeiro" dependerá da perícia e da capacidade da avaliação do operador.
Por exemplo, suponha que três pessoas diferentes apresentem como resultado desta medida os seguintes valores:
27,3 cm
27,4 cm
27,5 cm
Verificamos que há concordância com relação aos algarismos 2 e 7 e portanto um consenso de que eles são “verdadeiros" ou "exatos",