Ergonomia
A abordagem ergonômica considera as capacidades humanas e seus limites capacidade física, força muscular, dimensões corporais, possibilidades de interpretação das informações pelo aparelho sensorial (visão, audição), capacidade de tratamento das informações em termos de rapidez e de complexidade; analisam as exigências das tarefas e os diferentes fatores que influenciam as relações homem x trabalho, as características materiais do trabalho (apresentação espacial e temporal), peso dos instrumentos, forças a exercer, disposição dos comandos, dimensões dos diferentes elementos constituintes do posto e do sistema.
A ergonomia pode ser caracterizada de acordo com quatro níveis de exigência: * Exigências tecnológicas: técnicas de produção; * Exigências econômicas: qualidade e custo de produção; * Exigências sociais: melhoria das condições de trabalho * Exigências organizacionais: gestão participativa.
ERGONOMIA E ARQUITETURA
A Ergonomia e a Arquitetura se conectam pelo planejamento e pela investigação das atividades.
Pela perspectiva do estudo ergonômico, podem-se compreender as atividades humanas e seus requisitos de projeto. Por meio da prática, podem-se projetar os meios que as viabilizam.
Na arquitetura, a ergonomia pode ser aplicada nos seguintes aspectos:
1.0. ILUMINAÇÃO
Para evitar reflexos, as superfícies de trabalho, paredes e pisos, devem ser foscas e o monitor deve possuir uma tela anti-reflexiva. Evite posicionar o computador perto de janelas e use luminárias com proteção adequada.
2.0. FERRAMENTAS MANUAIS
Elas não podem ter um peso superior a 2kg, caso contrário, produzem dores nos punhos, cotovelos e ombros. Posturas inadequadas (punho inclinado por longos períodos) resultam em inflamação de nervos e tendões, provocando dores e sensações de formigamento dos dedos. Uma forma de evitar danos ao trabalhador é, quando da necessidade de ferramentas mais pesadas, utilizá-las suspensas por contrapesos