Aos 26 dias do ms de agosto de 1824, 3 da Independncia e 1 da Liberdade do Brasil e Confederao das Provncias Unidas do Equador, nesta cidade de Fortaleza capital do Cear na Sala do Governo onde se achavam o Excelentssimo Sr. Presidente do Governo da Provncia Tristo Gonalves dAlencar Araripe, os Vogais do Conselho, o Excelentssimo Governador das Armas os Srs. Ouvidores da Cmaras, o Senado da Cmara desta Cidade e das vilas de Aquirz e Mecejana, com os Procuradores das mais Cmaras da Provncia, presentes os Reverendos Procos das Freguesias e, nas suas faltas os seus procuradores, os chefes dos Corpos Militares de 1, 2 e 3 Linhas ou seus procuradores,os Eleitores de Parquia, e no seu impedimento suplentes em maioria de votos, o Clero, muitos Oficiais Militares, Homens bons e o povo abaixo assinados, com a competente nota de seus postos e graduaes, e sendo a em voz alta e inteligvel props o Excelentssimo Sr. Presidente Que vista dos perjrios de D. Pedro Prncipe de Portugal ( chamado Imperador do Brasil) estava roto o nosso Pacto Social, tantas vezes assegurado por ele e outras tantas violado publicamente face das Naes em afronta daqueles mesmos povos os quais ele por moto prprio havia tomado o ttulo de Defensor Perptuo, no lhes tendo sido at agora seno um opressor encarniado, no respeitando os foros da Liberdade do Brasil, quando despoticamente, e fora das armas aboliu a Assemblia Geral Constituinte da Nao, prendendo, degredando, ainda para reinos estrangeiros e despedindo com ignomnia os seus representantes, arrogando a si o direito absoluto de legislar e constituir por si, como se viu do infame Projeto de Constituio que no s deu mas tambm mandou arbitrariamente jurar por todas as Cmaras das Provncias do Brasil, reputando-nos escravos ou propriedade sua, contra suas promessas e juramentos. Que alm de todos esses motivos do mais descarado despotismo, acresceu mil traies visivelmente aparecidos nos seus Decretos, Alvars, Avisos, Manifestos e Proclamaes, com que