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Capítulo 2
Características das Argamassas
2.1 Composição das Argamassas
As primeiras misturas de sucesso na junção de blocos de alvenaria foram batizadas com o nome de argamassa: misturas de cal, água e areia para construções
[GUIMARÃES, 1997]. Dá-se o nome de pasta à mistura de um aglomerante mais a água.
Quando se coloca água em excesso na pasta, tem-se um produto denominado nata.
Misturando-se o agregado miúdo à pasta, obtém-se uma argamassa, podendo eventualmente conter adições que melhorem suas propriedades. A adição de agregado se faz por vários motivos, e entre eles destacam-se a diminuição da retração e o barateamento do produto [SILVA, 1991].
As argamassas podem ser utilizadas como revestimento de pisos, tetos e paredes
(emboço e reboco), ou no assentamento de tijolos, blocos, azulejos e ladrilhos, reparos de obras de concreto e injeções [SILVA, 1991].
As propriedades da argamassa estão diretamente ligadas a diversos fatores, tais como qualidade e quantidade do aglomerante, qualidade e quantidade de água. Variando essas condições, tem-se a qualificação do produto final de acordo com as condições de envolvimento e aderência do agregado pela pasta e quantidade de vazios na pasta [SILVA,
1991].
A tabela 2.1 fornece alguns exemplos de argamassas utilizadas e suas respectivas aplicações. As argamassas podem ser classificadas de diversos modos [SILVA, 1991]:

a) Quanto ao emprego:


comuns (para rejuntamentos, revestimentos, pisos, injeções);



refratárias (para fornos, revestimentos térmicos).

b) Quanto ao tipo de aglomerante:


aéreas (cal aérea, gesso);



hidráulicas (cal hidráulica, cimento);



mistas (cimento e cal aérea).

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c) Quanto ao número de elementos ativos:


simples (um aglomerante);



composta (mais de um aglomerante).

d) Quanto a dosagem:


pobres ou magras (volume de pasta insuficiente para preencher vazios);



ricas ou gordas (excesso de pasta);


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