diagnostico

A partir desse enfoque pode-se inferir que aprender nas primeiras séries pode depender tanto de como o conteúdo é ensinado, como na existência de laços afetivos entre a escola e a família. Em outro nível, o desenvolvimento de uma pessoa pode depender de ambientes nos quais ela não pode influenciar. Assim, em cada sociedade existe um esquema que se altera resultando em mudanças de comportamento e de desenvolvimento das pessoas importando como o ambiente é percebido e não como ele é na realidade. o diagnóstico compreende um aspecto particular de um processo mais amplo da avaliação psicopedagógica, por ser “um instrumento de medida quantitativa e qualitativa das questões que envolvem o fracasso escolar” (AZEVEDO, 2010, p. 42). as dificuldades de aprendizagem que recaem em fracasso escolar podem ser analisadas de três perspectivas: as de ordem social, que compreendem as diferenças sociais e culturais existentes entre os diferentes segmentos da sociedade; as referentes à própria instituição escolar que, por refletir a sociedade, contribui para o fracasso do aluno, uma vez que reforça as ideologias dominantes, sem se preocupar com a história pessoal do educando; e as que se referem ao próprio aluno, apontado pela escola como o causador de seus problemas escolares, sob a alegação de falta de condições internas para a aprendizagem. A conjugação desses três fatores possibilita uma análise global relacionada a três aspectos: o orgânico, o cognitivo e o emocional.possibilita uma análise global relacionada a três aspectos: o orgânico, o cognitivo e o emocional.
O aspecto orgânico relaciona-se a problemas biológicos que podem ser de ordem sensorial, perceptual ou do sistema nervoso e que interferem na aprendizagem, acarretando inaptidão para a leitura e a escrita e, por consequência, trazendo problemas de ordem emocional. O aspecto cognitivo refere-se ao desenvolvimento e ao funcionamento das estruturas cognitivas, que interferem na memória, na capacidade de atenção e