eras geologicas
O francês Paul Claval é um dos maiores geógrafos da atualidade. Ao lado do geógrafo Milton Santos, ganhou o prêmio Vautrin Lud, em 1996, equivalente ao prêmio Nobel. Publicou livros em vários idiomas, como por exemplo, Espaço e Poder, Geografia Cultural, Princípios de Geografia Social, Geografia Econômica e A lógica das cidades. Suas obras têm sido referência mundial no estudo da geografia e, particularmente no Brasil, contribuído para a discussão de cultura e a disseminação da compreensão das mais diversas formas de manifestações – festejos, como por exemplo o do boi-bumbá, povos indígenas, ribeirinhos, seringueiros etc. – de modo a permitir uma discussão das problemáticas locais em um período de globalização.
Ideia Central O artigo de Paul Claval aborda a renovação da geografia cultural, ciência que tem suas origens no século XIX e que, a partir de 1970, tem suas bases revitalizadas. Assim, o autor destaca o processo de constituição (desde os seus primórdios) da geografia cultural moderna. Dessa forma, identifica e apresenta os seus principais eixos de análise, as principais perspectivas e a relação da geografia cultural com o espaço geográfico e com a constituição do homem enquanto indivíduo e ser social.
Objetivo do texto Identificar e analisar os principais elementos de constituição da geografia cultural moderna como ciência.
Palavras-chave: Geografia Cultural; Sensações; Percepções; Comunicação; Dimensão Simbólica.
Síntese esquemática
1) Introdução
O autor inicia o texto apresentando uma definição de geografia cultural:
“A geografia cultural está associada à experiência que os homens têm da terra, da natureza e do ambiente, estuda a maneira pela qual eles os modelam para responder às suas necessidades, seus gostos e suas aspirações e procura compreender a maneira como eles aprendem a se definir, a construir sua identidade e a se realizar.” (p. 89).
Em seguida, é destacado que a geografia cultural demorou para se