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GRAVIDADE PODE CAUSAR
NO ORGANISMO
A gravidade é a força que nos mantém presos ao solo terrestre. Essa é a mesma força que faz com que as estrelas sigam seus cursos celestiais e os planetas fiquem em suas órbitas.
No espaço, graças ao efeito de queda livre na órbita terrestre, a força da gravidade sentida pelo astronauta é reduzida a praticamente zero. E sabe-se que existe um efeito negativo sobre o organismo de um ser humano em órbita terrestre.
Alguns astronautas relatam que sentem inflar as veias do pescoço poucos minutos após saírem da atmosfera da
Terra. Alguns sentidos - como o paladar e o olfato - também ficam alterados: os astronautas só conseguem sentir o sabor das comidas muito temperadas.
Outras partes do corpo ainda são afetadas, como os pulmões. Na superfície terrestre, os níveis de oxigênio e de sangue nesse órgão são constantes; já no espaço, esses níveis se alteram. Todos os músculos, especialmente os que suportam a postura ereta atrofiam durante uma missão espacial.
Quando os astronautas retornam à Terra, novas mudanças ocorrem em seus corpos. Embora os efeitos da falta de gravidade sejam completamente reversíveis, o corpo tende a voltar ao normal só uma ou duas semanas depois do retorno. Muitos astronautas ficam desorientados e não conseguem manter o equilíbrio do corpo, além de apresentarem um enfraquecimento dos ossos, que podem se quebrar mais facilmente. Os seres humanos são mais afetados pela gravidade do que a maioria dos outros animais, por causa de nossa postura ereta. Os efeitos máximos da gravidade ocorre quando estamos em pé e a força gravitacional age no sentido cabeça-pé, ou eixo Z.
Quando estamos deitados, é como se a gravidade estivesse nos achatando em vetores corporais diferentes, não atuando em seu comprimento.
Se os astronautas não envelhecem mais rapidamente no espaço, por que eles retornam à Terra com sintomas que associamos ao envelhecimento? A teoria de