Epistemologia

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“ A produção teórica da educação física e sua crise paradigmática”

A partir da análise do texto de Gambos, Silvio Sanchez, 2007, desde logo podemos verificar que o mesmo se refere á natureza da educação física como sendo um “uno” entre ciências naturais e ciências humanas (ou sociais e humanas), “é impossível separar as “duas naturezas”.
Contudo para percebermos a contextualização desta união devemos “olhar” para a forma como o autor descreve a educação física, dizendo que como “tipo específico de educação é um trabalho não material”. Esta afirmação remeto-nos assim, como o próprio refere para o facto de o “produto” ocorrer no mesmo processo da “actividade” ou produção, ocorrendo assim em simultâneo, sem que um se possa separar do outro.
O ser humano ao realizar uma actividade tem um processo cognitivo inerente ao acto ou acção (planea, pensa, etc), que são orientados por finalidades e culminam em resultados que podem ou não ser os que se pretendiam alcançar, dependendo da sua eficiência e eficácia.
Posto isto e de acordo com a ideia do autor não deve-mos ver como erradamente e historicamente, se julgou a educação física ou o desporto. Em que, o domínio de um conjunto de habilidades ou destrezas físicas por parte do ser humano caracterizava e caracteriza nalguns casos, a visão sobre a mesma, sem o devido enfâse a todas as questões inerentes ao individuo como ser social e racional. Esta forma de pensar desprovida de ligação entre o corpo e a mente retracta o que é defendido pelo paradigma cartesiano, em que tudo é condenado á separação: Alma, corpo, mente etc.
No entanto e transpondo a ideia supracitada para a nossa realidade actual, nem sempre esta linha de pensamento acompanha a forma de agir ou pensar, de quem tem a responsabilidade de fazer o devido enquadramento da educação física nas escolas, ora vejamos…
A partir do momento que a educação física (com o devido enquadramento histórico e ideológico) foi institucionalizada através das

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