Epistemologia
PARA ALÉM DA IMAGEM
REFLECTIDA NO ESPELHO
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Psicologia e Prevenção, do curso de Psicologia da Universidade Católica de Braga, no ano letivo de 2006/2007
(Dezembro de 2006)
Elsa Lourenço
Margarida Salsa
Cláudia Mendes
Diplomadas em Psicologia pela Universidade Católica de Braga, Portugal
Orientação:
Professora Doutora Eleonora Cunha Veiga e Costa
Fatores de risco socioculturais
A cultura é um poderoso determinante de peso, influenciando não só o contexto do comportamento alimentar e as atividades físicas, mas atribuindo também significados sociais e morais ao peso e forma corporal. Estudos efetuados concluíram que as perturbações do comportamento alimentar são mais prevalentes nas classes média e alta em países industrializados ou ocidentais (DSM-IV-TR, 2002). Nas últimas décadas, a pressão cultural para uma figura corporal esbelta e a realização de dietas, fazendo-se sentir especialmente nas mulheres, impondo-lhes um ideal de beleza progressivamente mais magro e em discrepância com a media do peso corporal nas mulheres ocidentais que, durante o mesmo período de tempo, aumentou (Gonçalves, S., 2004). Segundo a perspectiva feminista, as perturbações do comportamento alimentar resultam da valorização de uma imagem corporal idealizada, que poucas mulheres conseguem atingir e onde as pressões sociais para obter um corpo magro são consideradas, uma tirania numa sociedade cujo domínio pertence aos homens.
Objeto:
O objeto usado deste artigo foram os “fatores de risco sócio-culturais” que estão relacionados à Anorexia e Bulimia Nervosa, comportamento alimentar, beleza, estética, imagem corporal, auto-estima, adolescência.
Método:
Foi realizada em Portugal por Pinho (2000) uma pesquisa com 43 pacientes diagnosticados com diferentes perturbações de comportamento alimentar na adolescência que sofrem de Anorexia e Bulimia.
Ideologia: A ditadura da beleza influência oprime e