Epistemologia

Chaiane dos Santos Martins
Kesley Katiúscia da Silva Soares Miriane Specht da Silveira
Priscila Vanessa Mendes

Epistemologia
Luis Carlos Trombetta

1)Segundo Bacon, por que precisamos abandonar os preceitos de ordem religiosa, filosófica ou decorrentes das crenças culturais?
Bacon afirma que: ”o intelecto humano não é luz pura, pois recebe influência da vontade e dos afetos, donde se pode gerar a ciência que ser quer”( BACON, 1999, p.43), então, segundo ele, para que haja uma fidelização da teoria com o fato real ocorrido na natureza é necessário que, além dos sentidos bem apurados e do adestramento intelectual, os cientistas sejam dotados de um “espírito despojado, livre dos condicionamentos culturais, pessoais e educacionais” para que não haja interferência da teoria desenvolvida sobre o fato observado.

2- Que crítica o empirismo ingênuo fez?
Então, os alvos da crítica empirista, conforme van Fraassen, são as formas de metafísica que dão primazia absoluta às demandas por explicação; que se bastam com as explicações por meio de postulados, ou seja, explicações que postulam a realidade de certas entidades ou ângulos do mundo que não são prontamente evidentes na experiência - este ponto liga-se à noção de metafísica, como uma área interessada na existência de um mundo exterior; e que não consideram a divergência - tanto na ciência, quanto na filosofia – uma hipótese factual admissível. Desse modo, segundo van Fraassen, a metafísica “explica” a ética com o argumento de que os princípios éticos são exatamente (supostas) verdades sobre valores, as teorias científicas são supostamente o verdadeiro compêndio das leis da natureza, e as doutrinas religiosas seriam a verdadeira descrição de uma realidade divina, extramundana. Assim, tais tendências pressupõem que, a menos que possamos pensar acerca dos textos relevantes com a pretensão de que sejam uma história verdadeira, não há explicação ou compreensão para o assunto que for. (VAN FRAASSEN, 2002, p. 37,