EO2 Adaptadas
Ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais especiais ainda é um desafio. Nos últimos dez anos, período em que a inclusão se tornou realidade, o que se viu foi a escola atendendo esse novo aluno ao mesmo tempo que aprendia a fazer isso. Hoje ainda são comuns casos de professores que recebem um ou mais alunos com deficiência e se sentem sozinhos e sem apoio, recursos ou formação para executar um bom trabalho.
Conversar com a equipe gestora para verificar o que pode ser resolvido pela escola e o que precisa ser solicitado à rede são os primeiros passos, visto que, a maioria das escolas brasileiras, não tem adaptações necessárias a deficientes, sejam eles auditivos, visuais, entre outros. O problema realmente está quando, além da escola não oferecer infra-estrutura, não oferece o corpo docente competente para atender o aluno, como por exemplo, em 2006, em uma escola na região metropolitana de Belo Horizonte, chamada EM Vasco Pinto da Fonseca começou a inclusão. A escola recebeu alunos deficientes auditivos e nenhum docente sabia a Língua Brasileira de Sinais (libras). Foram meses até que a Secretaria enviasse um professor bilíngue e um intérprete para que o trabalho ocorresse de forma adequada, e até esses professores preparados chegarem, como ficaram os alunos deficientes? Sem nenhum tipo de integração com os alunos. Em 2009, 97% do corpo docente da escola EM Vasco Pinto da Fonseca tinha conhecimentos básicos para se comunicar com os alunos deficientes auditivos. Para melhorar sua atuação, a escola buscou alternativas. Inscreveu-se no prêmio Minha Escola Cresce, do Instituto Arcor do Brasil, e foi uma das ganhadoras em 2008 e 2010. Assim, conseguiu comprar notebooks, computadores e jogos. Junto à Secretaria Municipal, obteve uma mesa eletrônica que auxilia na alfabetização de alunos deficientes auditivos, além de alunos deficientes visuais e com baixa visão, que passou também a