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Christie Golden
Não é da luz que precisamos, mas do fogo; não da leve garoa, mas do trovão.
Precisamos da tempestade, do redemoinho e do terremoto.
— Frederick Douglass
Sumário
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Epílogo
1
hora do os tons tarde se esvaíam em
E ra quase a de azul ecrepúsculo,Oear estavalevemente cálidos darodopiantes e afiados nuances mais frias púrpura. salpicado de flocos de neve, que circulavam alto sobre Gelarra. Outras criaturas tremeriam e protegeriam os olhos, afofariam o pelo ou as penas, ou se embrulhariam melhor nos mantos. O grande dragão azul, cujas asas batiam num ritmo lento, não se incomodava com coisas como neve ou frio. Ele tinha alçado voo em busca do toque gélido e cristalino daquele vento frio na esperança, talvez fútil, de que assim conseguisse limpar os pensamentos e acalmar o espírito.
Kalecgos, mesmo sendo jovem do ponto de vista dos dragões, testemunhara mudanças tremendas ocorridas ao seu povo. Os dragões azuis já tinham sobrevivido a tantos percalços, assim lhe parecia. Tinham perdido duas vezes o amado Aspecto Malygos; primeiro para a insanidade, que durou milênios, e então, finalmente, para a morte. Era irônico e comovente que os azuis, os intelectuais e guardiões da magia arcana no mundo de Azeroth, fossem a
Revoada mais afeita à ordem e à calma e, portanto, os dragões menos capazes de lidar com tanto caos.
Porém, mesmo em meio a todo o tumulto, seus corações tinham permanecido leais. O espírito da Revoada Dragônica Azul não tinha escolhido o caminho linha-dura representado por Arygos, o falecido herdeiro de sangue de Malygos, preferindo a trilha mais