entrevista
• Qual o papel do psicólogo no CRAS?
O âmbito social abrange tudo faz dez de uma entrevista até visita domiciliar, juntamente com a assistente social. Como vocês sabem aqui no CRAS não se faz terapia, nem a estrutura é favorável. No CRAS se tem um aconselhamento, uma escuta, um acompanhamento se for necessário. O Trabalho CRAS é trabalhar em grupos, por que o MDS pede que a gente alcance o maior numero de usuários possíveis.
• Quais foram seus desafios nessa instituição?
O maior desafio é em algumas famílias, tem casos que a gente vê que a criança ou adolescente pede socorro. E quando a gente chama a família pra conversar, ela não age se acomoda, “entra em um ouvido e sai no outro”. E a gente se pergunta como vamos agir se a base é a família? Tudo é um conjunto: Educação, saúde, social e família têm que falar junto.
• A área que você atua hoje era o que você realmente queria?
Não, estudei no Recife e meu sonho sempre foi clinicar. Estagiei muito pouco na área social e escolar, sempre procurava estágios na área clinica ou hospitalar, eu amo hospital. Mas como surgiu essa oportunidade eu agarrei, mesmo sendo na área que eu não queria e hoje não quero mais sair.
• Por você ser da cidade, como você foi recebida pela população?
Fui muito bem recebida não só pela equipe, como por toda comunidade carnaibana, isso me cativou muito, não só como profissional, mas como pessoa.
• Quais os projetos/trabalhos realizados no CRAS?
Temos os grupos de idosos, jovens, curso de cabeleireiro, manicure, pedreiro, corte e costura, o antigo PETI agora está vinculado ao CRAS, sendo agora chamado de serviço de convivência e fortalecimento de vínculos. Nesse pouco tempo que você está trabalhando no CRAS, já teve algum caso que te chamou mais atenção?
Sim, uma menina fazia acompanhamento aqui no CRAS com a antiga psicóloga, como ela saiu e passou um período sem profissional aqui na instituição, a garota ficou sem atendimento. A menina começou a ficar agressiva na