Entrevista

1. DESCRIÇAO

A entrevista com M.C. começou com a abordagem de questionamentos referentes à sua disponibilidade de recursos físicos e humanos no cumprimento de seus encargos, e ainda qual era seu papel de atuação dentro deste contexto. Quando perguntada sobre estas questões, a entrevistada nos respondeu dizendo que executa o trabalho de coordenação das atividades do CAPS e do Ambulatório de Saúde Mental da cidade de Assis, uma vez que ambos os programas de atendimento ocupam um espaço físico coexistente e que atuam sobre pacientes com transtornos mentais graves, dependentes químicos, e demais pacientes portadores de transtornos de natureza psicológica. Dentro deste contexto M.C. detém grande autonomia, executando o trabalho de Coordenadora ela realiza triagens entre os pacientes a fim de que possa determinar aos mesmos, medidas profiláticas eficazes em seus tratamentos. Uma vez que ela realiza trabalhos de triagem, tal condição denota claramente o fato de que seu trabalho se dá de forma multi profissional, á integrar-se com outros psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e outros tantos profissionais. Vale ressaltar que no transcorrer da entrevista, a mesma alerta para o fato de sobrecarga em que se encontra toda essa equipe profissional, embora seja um trabalho que ela considere extremamente nobre e gratificante, a equipe existente acaba por realizar um trabalho dobrado o que leva á um grande desgaste profissional e emocional dos envolvidos. Mais adiante e nossa entrevista avança até a questão da abrangência social. Esse trecho foi breve, entretanto muito esclarecedor, a doutora nos informou que o acesso aos programas de saúde mental na cidade se dão geralmente por intermédio de encaminhamentos de órgãos públicos de saúde e por pessoas que por ventura procuram as instalações em busca de ajuda, e que essa mesma é oferecida a toda população sem qualquer distinção seja ela da